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sexta-feira, 6 de julho de 2012

amor em caquinhos

Foi a quatros anos. Descobri a saudades, a dor e senti pela primeira vez de um monte de sentimentos que eu queria nunca sentir.
Desde então tem sido assim. Foi o luto, o desespero, a conformação.. e aí eu me perdi. Tatuei, gritei, chorei (e choro), ri. Eu quis colocar lá no topo de tudo o meu amor por você, achei que assim você fosse ouvir e achei que se você ouvisse, você voltaria. Eu achei que você ia voltar pra me tirar daqui. Você não voltou. E eu continuo aqui.
Se aprendi disso, a lição foi que nada tem fim. As coisas passam, mas não terminam. Você passou, a dor passou, mas nenhuma das duas coisas terminou em mim. Eu não quero que você termine e tendo isso claro, eu não mais acredito no que é finito.
Eu precisava entender o porque disso tudo, eu queria entender o tamanho da injustiça cometida. Mas eu ainda não entendi, tô aqui esperando a resposta. E a pergunta.

Eu vou lembrar de você toda vez que Marisa Monte cantar. E toda vez que eu juntar caquinhos coloridos desejando alguma beleza. Eu vou lembrar de você toda vez que comer bombom de morango, toda vez que der uma pincelada, toda vez que quiser uma almofada e um chão gelado pra me confortar. Vou lembrar, e lembro, de você todos os dias. Todos os dias eu te conto e espero que você ouça. Todos os dias.

Você vive em mim e é dor que guardo, pois é regada à lágrimas, saudosas mas felizes.

EU TE AMO!

domingo, 27 de maio de 2012

das coisas que li por aí.

" Os camaradas que tinham fé em nada, porque sabem que a fé é um jeito aceitável que aprendemos de duvidar. Onde há fé, existe a dúvida. Você não precisa ter fé no que você sabe que existe, no que é sólido e permanente. Ter fé é acreditar. Acreditando, às vezes, você é feito de bobo."

" A coisa mais certa que já me disseram foi que deus morava dentro da gente. Bateu com o que eu sentia. Eu sempre me senti um pouco deus, deus de mim, queria estar em todos os lugares, fazendo todas as coisas, partilhando o ar com quem fosse, mendigo ou patrão, anjo ou patife, belo ou esquisito, ruim ou bom, puta ou donzela. O que me mata é a mentira, não o palavrão. O que me suscita é o desajuste, e não a convenção. Minha loucura é uma estrada, e não uma condição."

"Sinto saudades de casa, e voltarei, um dia. Assim que acabar minha expedição. Se eu não tivesse saído por aí, sem nunca mais ser e dar notícia, eu não teria tudo que eu tenho para contar. Eu não teria compreendido que o mal vence porque tem mil utilidades, ao contrário do bem, que presta para quase porcaria nenhuma, exceto o amor.
Aliás, eu tive de sair de dentro de casa, se eu quisesse ter uma noção aproximada do se tratava isso. Algumas pessoas não aprendem o que é o amor dentro de casa, nem na escola, nem em qualquer lugar onde existam paredes, eu acho. Vai ver foi por isso que eu pulei todos os muros, derrubei todas as paredes, me esfarrapei em todas as cercas de arame que já tentaram me vedar, me padronizar, me deixar igual a todo mundo. A rua foi a única coisa que já me amou como eu sou, como eu consegui ser. Se eu pudesse escolher, hoje seria astronauta ou escritor."

http://www.gabitonunes.com.br/2012/05/voce-nao-sabe-o-que-eu-levo-no-peito.html#.T8Lk6ZlYtXc

"O resto não lembro. Sabíamos, naquele tempo, como tornar as coisas inesquecíveis, e agora sofremos na distância do próprio “mal” que criamos."

"Não quero ser um amante. Não que eu queira casar também, ou me meter com alguém. Não quero nada. Nada com nada. Por isso estou aqui, eu acho. Pura distração."

". Enfim, é assim que eu gosto de vê-la: sentindo. Hoje é ira e desprezo. Amanhã é paixão e carinho. Quem é capaz de explodir de raiva, também é capaz de explodir de amor."

http://www.gabitonunes.com.br/2012/05/nunca-mais-li-poesia-pra-ninguem.html#.T8Lk9ZlYtXc

http://www.gabitonunes.com.br/2012/04/tempo-espaco-sinto-sua-falta.html#more

caramba, eu só queria que todo mundo fosse e ficasse feliz. mas eu nem sei o que é feliz!

o que se faz quando não se sabe o que fazer, mas principalmente não se quer saber e ainda assim deseja-se uma certeza?

muito paradoxo.

dificuldade de conectar as frases. e as coisas. e as pessoas.

POR QUE É QUE NÃO SE JUNTA TUDO NUMA COISA SÓ?

eu não sei o que eu quero. e tô me cobrando saber quem.

sábado, 26 de maio de 2012

"A moça...ela muito amou, ama, amará, e muito se machuca também. Porque amar também é isso, não? Dar o seu melhor pra curar outra pessoa de todos os golpes, até que ela fique bem e te deixe pra trás, fraco e sangrando. Daí você espera por alguém que venha te curar.
As vezes esse alguém aparece, outras vezes, não. E pra ela? Por quem ela espera?
E assim, aos poucos, ela se esquece dos socos, pontapés, golpes baixos que a vida lhe deu, lhe dará. A moça - que não era Capitu, mas também tem olhos de ressaca - levanta e segue em frente. Não por ser forte, e sim pelo contrário...por saber que é fraca o bastante para não conseguir ter ódio no seu coração, na sua alma, na sua essência. E ama, sabendo que vai chorar muitas vezes ainda. Afinal, foi chorando que ela, você e todos os outros, vieram ao mundo." Caio F.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

eu pensei que não teria medo uma vez que a decisão está tomada. uma vez que o processo foi longo e machucou. eu tenho medo. e meu medo começa a bagunçar tudo aqui nessa cabeça já não muito organizada. profusão, redemoinho, velocidade.
eu estou me entregando a minha decisão sem saber pra onde ela vai me levar. mas ela vai me levar.

Perigoso é quando a gente sabe exatamente onde está e para onde está indo.
mas onde que esconde o medo de descobrir que essa não é a solução e muito menos esse é o problema?

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

o brilho eterno de uma mente sem lembrancas

um tanto de musica faz sentido. pra um momento, pra alguém. mas ai o alguém e o momento acabam e você fica sem saber o que fazer com a musica preferida. a musica que tocou no seu ipod 2o vezes seguidas por cerca de três semanas vira um problema por estar ligada a algo.
eu fiquei um tempao sem saber o que fazer com as musicas, que não sendo poucas, me lembram... coisas. continuei ouvindo as musicas tentando deixar os sentimentos passados passarem. e e bom ouvir musica de novo.

e eu não esqueci o que as musicas significam, todas as vezes que ouço, lembro. mas agora eu ouço. eu ouço. EU OUCO as musicas. deixa eu cantar erra pra você:
eu ouço.

eis o brilho eterno, de uma mente que, relutante, aquieta lembranças.