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sexta-feira, 6 de julho de 2012

amor em caquinhos

Foi a quatros anos. Descobri a saudades, a dor e senti pela primeira vez de um monte de sentimentos que eu queria nunca sentir.
Desde então tem sido assim. Foi o luto, o desespero, a conformação.. e aí eu me perdi. Tatuei, gritei, chorei (e choro), ri. Eu quis colocar lá no topo de tudo o meu amor por você, achei que assim você fosse ouvir e achei que se você ouvisse, você voltaria. Eu achei que você ia voltar pra me tirar daqui. Você não voltou. E eu continuo aqui.
Se aprendi disso, a lição foi que nada tem fim. As coisas passam, mas não terminam. Você passou, a dor passou, mas nenhuma das duas coisas terminou em mim. Eu não quero que você termine e tendo isso claro, eu não mais acredito no que é finito.
Eu precisava entender o porque disso tudo, eu queria entender o tamanho da injustiça cometida. Mas eu ainda não entendi, tô aqui esperando a resposta. E a pergunta.

Eu vou lembrar de você toda vez que Marisa Monte cantar. E toda vez que eu juntar caquinhos coloridos desejando alguma beleza. Eu vou lembrar de você toda vez que comer bombom de morango, toda vez que der uma pincelada, toda vez que quiser uma almofada e um chão gelado pra me confortar. Vou lembrar, e lembro, de você todos os dias. Todos os dias eu te conto e espero que você ouça. Todos os dias.

Você vive em mim e é dor que guardo, pois é regada à lágrimas, saudosas mas felizes.

EU TE AMO!